Os crimes digitais evoluíram. Em 2025, os golpes bancários ficaram mais sofisticados, silenciosos e perigosos. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os golpistas estão um passo à frente, usando tecnologia e engenharia social para enganar até os mais atentos. Se você movimenta dinheiro pelo celular, cartão ou Pix, é hora de redobrar a atenção.

Phishing: quando o e-mail ou SMS é a armadilha

Esse golpe continua sendo um dos mais aplicados. O golpista finge ser o seu banco, envia mensagens com aparência legítima e tenta te convencer a clicar em links ou baixar arquivos. Basta um clique para entregar seus dados. Em 2024, esse tipo de fraude cresceu 20%. O alerta vale para qualquer mensagem suspeita que peça login, senha ou confirmação de dados.

Vishing: a ligação que rouba suas senhas

Você recebe uma ligação de um número que parece ser do banco. Do outro lado, alguém com tom profissional, dizendo que há um problema na sua conta. Na verdade, é golpe. Essa técnica é chamada de vishing. Golpistas usam programas que imitam números oficiais (spoofing) e pedem suas informações. Jamais informe dados sensíveis por telefone. Desligue e procure o banco pelos canais oficiais.

WhatsApp clonado: golpe antigo, ainda eficaz

Um dos golpes mais recorrentes continua sendo a clonagem do WhatsApp. Os criminosos se passam por você e tentam aplicar golpes nos seus contatos. A melhor defesa é ativar a verificação em duas etapas, nunca passar códigos recebidos por SMS e desconfiar até de mensagens vindas de amigos.

Falsa central do banco: cuidado com quem liga dizendo que quer ajudar

Golpistas também fingem ser da central de atendimento. Eles oferecem “ajuda” para cancelar transações suspeitas, mas o objetivo é coletar dados e fazer transferências. Bancos nunca pedem senha, código de segurança ou número de cartão por telefone.

Boleto falso: uma linha errada e o dinheiro vai parar na mão dos criminosos

Muito comuns em pagamentos de serviços e compras online, os boletos falsificados usam códigos alterados para redirecionar o valor. Sempre confira se o nome do beneficiário e o CNPJ batem com a empresa. Apps de banco mais modernos já avisam quando o código parece suspeito.

Cartão clonado ou trocado: acontece em segundos

Distrações em caixas eletrônicos ou maquininhas podem levar à troca ou clonagem do cartão. Verifique o equipamento antes de usar, cubra o teclado ao digitar a senha e desconfie de qualquer situação fora do normal. Suspeitou de algo? Avise o banco na hora.

Falso empréstimo: o golpe do dinheiro fácil

Ofertas tentadoras de empréstimo com juros baixos e liberação rápida são, muitas vezes, armadilhas. O truque está na “taxa antecipada” que o golpista cobra para liberar o crédito. Bancos sérios não fazem esse tipo de cobrança. Pesquise a reputação da empresa e jamais pague nada antes.

Golpe do motoboy: nunca entregue seu cartão a ninguém

Outra tática é fingir que seu cartão foi clonado e precisa ser recolhido. O golpista manda um motoboy na sua casa. Não caia. Nenhum banco coleta cartões nem pede senhas. Rejeite a abordagem e acione as autoridades.

Pix falso: golpe rápido e irreversível

Fraudes com Pix incluem QR Codes adulterados, chaves falsas e links manipulados. A recomendação é simples: copie e cole a chave oficial, confirme o nome do destinatário e evite transações por links ou imagens enviados por terceiros.

Aplicativos espiões: um toque errado e o acesso ao seu banco é liberado

Criminosos induzem vítimas a baixar apps espiões que roubam senhas, acessos e até controlam o aparelho. Só baixe aplicativos pelas lojas oficiais (Google Play ou App Store), não conceda permissões suspeitas e mantenha o antivírus sempre atualizado.

O que fazer para se proteger

  • Ative a verificação em duas etapas em todos os apps
  • Nunca compartilhe códigos, senhas ou dados pessoais
  • Use apenas canais oficiais do banco
  • Não clique em links recebidos por mensagem ou e-mail
  • Mantenha seu celular seguro com senha, biometria e antivírus

Em 2025, os golpes bancários estão mais disfarçados do que nunca. E quem se distrai por um segundo vira a próxima vítima. Informação é a melhor defesa. Compartilhe essas dicas com quem você conhece.

Compartilhar.

Jornalista com registro no MT desde 2022, atuando na área desde 2019. Produtor de eventos desde 1998 e desenvolvedor web desde 2007, com foco em WordPress e conteúdo digital. No Estúdio Mídia, cuida da criação, edição e estratégia dos conteúdos.