Com o aumento do interesse por viver fora do Brasil, muitos brasileiros têm voltado os olhos para cidades europeias com custo de vida mais acessível. A combinação entre qualidade de vida, estrutura urbana e preços baixos tem colocado destinos do Leste Europeu no topo das preferências de quem quer economizar sem abrir mão de conforto.
Países como Romênia, Hungria, Polônia e Bulgária se destacam com cidades que oferecem moradia, alimentação e transporte por valores bem inferiores aos praticados em centros tradicionais como Paris, Londres ou Berlim. Para brasileiros que estão de olho em recomeçar fora do país com orçamento enxuto, essas regiões surgem como caminho viável.
Por que cidades mais baratas ganham destaque entre os brasileiros
Na hora de escolher onde morar, o valor do aluguel, os preços do mercado local e o custo do transporte público fazem toda a diferença. Cidades menores, mas com boa infraestrutura, atraem cada vez mais quem deseja estabilidade financeira e um estilo de vida mais tranquilo.
Além disso, a conversão do real para o euro exige planejamento. Por isso, quanto mais acessível for a cidade, menor o impacto dessa conversão no dia a dia. Morar onde o euro “vale mais” é um fator decisivo para manter as finanças em ordem.
Bucareste, Budapeste e Cracóvia entre os destinos preferidos
Cidades como Bucareste, na Romênia, e Budapeste, na Hungria, ganharam força entre os brasileiros nos últimos anos. Ambas oferecem transporte eficiente, aluguel mais barato, centros históricos bem preservados e boas oportunidades de estudo e trabalho.
Na Polônia, Cracóvia também aparece entre os destaques. Com forte presença estudantil, ambiente multicultural e vida noturna vibrante, é uma cidade onde se vive bem com menos. Sofia, na Bulgária, completa a lista dos destinos mais procurados por oferecer ainda mais economia em comparação a outras capitais.
Quanto custa viver nas cidades econômicas da Europa
Em cidades como essas, um apartamento de um quarto pode ser alugado por valores entre 350 e 550 euros. Alimentação básica gira em torno de 150 a 250 euros por mês, e o transporte público mensal custa, em média, menos de 40 euros. Esses números representam uma economia expressiva se comparados aos grandes centros da Europa Ocidental.
Esse cenário favorece brasileiros em início de carreira, estudantes, famílias pequenas e até aposentados que buscam tranquilidade e poder de compra mais equilibrado.
Cuidados importantes antes de se mudar para uma cidade mais barata
Mesmo com preços atraentes, é essencial pesquisar as exigências legais de cada país, como vistos, validação de diplomas e permissão de trabalho. Também vale planejar os primeiros meses com uma reserva financeira para cobrir custos iniciais como caução de aluguel, documentos e adaptação.
Outro ponto relevante: o mercado de trabalho local pode ser mais limitado em cidades menores, o que exige estratégia na escolha profissional e domínio do idioma. Participar de comunidades de brasileiros residentes pode facilitar o processo de adaptação.
Novo cenário para quem sonha com a Europa sem gastar muito
O avanço da conectividade e o aumento da oferta de voos para destinos alternativos fazem com que cidades antes pouco conhecidas se tornem verdadeiras opções de vida para brasileiros. Com custo de vida reduzido e estrutura adequada, elas oferecem o equilíbrio ideal para quem quer qualidade com economia. Bucareste, Budapeste e Cracóvia são só o começo dessa nova rota de oportunidades.