O mercado de criptomoedas amanheceu em clima de festa nesta segunda-feira (14/7). Pela primeira vez na história, o bitcoin ultrapassou a marca de US$ 120 mil, atingindo um novo pico de valorização que deixou investidores e analistas em alerta.
Durante a madrugada, a principal criptomoeda do mundo foi negociada a impressionantes US$ 123 mil, o equivalente a aproximadamente R$ 685 mil na cotação atual. Um novo recorde que superou os US$ 119 mil registrados no domingo (13), consolidando uma fase de forte alta.
O que está por trás dessa disparada?
A valorização do bitcoin e de outros ativos digitais não aconteceu por acaso. Ela marca o início da chamada “semana cripto” nos Estados Unidos, um período importante para o setor, já que o Congresso norte-americano discute neste momento propostas que podem mudar o rumo do mercado global.
Entre os projetos em análise estão as leis Clarity e Genius, que prometem simplificar e dar mais transparência ao mercado cripto. Caso aprovadas, essas regulamentações devem reduzir a burocracia, atrair novos investidores institucionais e, consequentemente, fortalecer a confiança no setor.
Não foi só o bitcoin que subiu
O entusiasmo não ficou restrito à moeda digital mais famosa do mundo. O ether, segunda maior criptomoeda do mercado, também avançou fortemente, sendo negociado acima dos US$ 3 mil (cerca de R$ 16,7 mil).
A movimentação positiva elevou o valor de mercado global de todas as criptomoedas para cerca de US$ 3,6 trilhões, um marco que reflete o otimismo generalizado entre os investidores.
Por que os criptoativos estão em alta?
Esse salto no mercado está diretamente ligado às expectativas econômicas globais. Quando as projeções indicam inflação controlada e juros mais baixos, como é o caso atual nos Estados Unidos, os investidores tendem a buscar ativos de maior risco em busca de retornos mais atrativos.
E é aí que entram as criptomoedas. Apesar da volatilidade, elas oferecem potencial de lucro elevado, especialmente em ciclos de crescimento econômico. Por isso, muitos especialistas sugerem que investidores destinem de 1% a 10% do patrimônio a esse tipo de ativo, sempre com cautela e foco em longo prazo.
O que esperar daqui para frente?
Ainda é cedo para cravar que esse movimento de alta será duradouro, mas os sinais são animadores. Se as regulamentações propostas forem aprovadas nos EUA, o ambiente para as criptomoedas deve se tornar mais seguro e previsível, o que pode atrair novos investidores institucionais e consolidar esse novo patamar de preços.
Ao mesmo tempo, o avanço de moedas como o ether mostra que o mercado está aquecido em diversas frentes, não apenas no bitcoin. Projetos ligados a blockchain, finanças descentralizadas (DeFi) e tokens digitais seguem ganhando espaço e atenção no cenário global.