Se você já comprou uma base que parecia perfeita na loja e ficou horrível em casa, você não está sozinha. Escolher o tom certo de base é um dos erros mais comuns na maquiagem, e isso acontece porque muita gente não considera o subtom da pele, a oxidação do produto ou testa no lugar errado.

Mas a boa notícia: com as dicas certas, dá pra acertar em cheio e encontrar aquela base que some na pele, parece natural e ainda valoriza o seu rosto. Aqui vai um guia prático e direto com tudo que você precisa saber pra escolher a base ideal.

Entenda seu subtom de pele primeiro

Antes de olhar pra cor da base, você precisa saber qual é o seu subtom, ele determina se sua pele tem um fundo quente, frio ou neutro. E isso muda completamente o resultado da base na sua pele.

Dicas pra identificar seu subtom:

  • Subtom quente: veias esverdeadas, pele que bronzeia fácil, combina mais com dourado
  • Subtom frio: veias azuladas ou roxas, pele que queima no sol, combina mais com prata
  • Subtom neutro: mistura dos dois, tanto dourado quanto prata ficam bem

A maioria das marcas já indica o subtom na embalagem (W para quente, C para frio, N para neutro), então saber isso já elimina metade das chances de erro.

Onde e como testar a base corretamente

Esqueça a mão e o dorso do braço. Eles nunca têm o mesmo tom do rosto.

O lugar certo pra testar é:

  • No maxilar, puxando um pouco pro pescoço
  • Em ambiente com luz natural, de preferência perto de uma janela
  • Aplique 2 ou 3 tons próximos e veja qual “desaparece” na pele

Se precisar testar na loja:

  • Passe e espere secar. Muitas bases oxidam (escurecem) depois de alguns minutos
  • Ande um pouco, veja como fica em diferentes luzes
  • Tire uma foto com flash, isso mostra se a base estoura ou fica fantasminha

Entenda a numeração e os códigos das marcas

Cada marca tem um jeito de nomear os tons, mas muitas seguem essa lógica:

  • Números menores = tons mais claros
  • Letras W (warm), C (cool) ou N (neutral) indicam o subtom
  • Alguns nomes trazem pistas: “bege rosado”, “caramelo quente”, “neutro médio”, etc.

Exemplo: Base 210N = tom médio claro, subtom neutro.
Base 330W = tom médio escuro, subtom quente.

Sempre procure a tabela da marca se estiver comprando online e veja fotos de pessoas reais com aquele tom.

Textura e cobertura também influenciam na cor

Bases matificantes e de alta cobertura tendem a oxidar mais e marcar diferenças de tom. Já as bases leves, com acabamento glow, são mais “versáteis” e se adaptam melhor.

Se você estiver entre dois tons:

  • Prefira o mais claro, porque a maioria das bases escurece um pouco depois de secar
  • Se ainda assim ficar dúvida, misturar dois tons pode ser uma solução

Bases que mudam de tom com a luz? Cuidado

Algumas bases prometem “se adaptar ao tom da pele”, mas nem sempre funcionam. Essas fórmulas costumam ser leves demais e podem não cobrir uniformemente peles com manchas ou variações de tom.

Elas funcionam melhor:

  • Em peles mais homogêneas
  • Quando usadas como um “blur” leve ou para o dia a dia

Se você busca cobertura média a alta, é melhor investir num tom exato.

Tons diferentes pro inverno e verão? Sim

Sua pele muda de cor ao longo do ano. No verão, ela costuma ficar mais dourada ou escura; no inverno, mais clara ou opaca.

Por isso:

  • Ter duas bases de tons diferentes pode ser a melhor estratégia
  • Ou misturar base e corretivo pra ajustar o tom conforme a estação

Truque final: como corrigir uma base que você já tem

Errou no tom? Não precisa jogar fora:

  • Base clara demais: misture com um bronzer líquido ou base mais escura
  • Base escura demais: dilua com hidratante, primer ou corretivo claro
  • Base com subtom errado: misture uma gota de corretor de cor (rosado, amarelo ou oliva)

Com esses ajustes, dá pra salvar muita base encalhada.

Escolher a base certa não é sorte, é técnica. E quando você acerta no tom, na textura e no acabamento, a maquiagem muda de nível. A pele fica com aparência saudável, natural, sem marcações… como se fosse sua, só que melhor.

Compartilhar.

Jornalista com registro no MT desde 2022, atuando na área desde 2019. Produtor de eventos desde 1998 e desenvolvedor web desde 2007, com foco em WordPress e conteúdo digital. No Estúdio Mídia, cuida da criação, edição e estratégia dos conteúdos.