Muitos trabalhadores brasileiros podem ter um valor a mais no salário, conhecido como adicional de insalubridade. Esse benefício é pago pra quem trabalha em lugares que, de alguma forma, podem ser prejudiciais à saúde. Isso acontece por causa da exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos. Entender esse direito é fundamental para garantir um salário justo e condições de trabalho mais adequadas.

O adicional de insalubridade é uma compensação financeira pra quem está exposto a condições de trabalho que podem causar danos à saúde com o tempo. Isso inclui ambientes com muito barulho, temperaturas extremas, contato com produtos químicos perigosos ou exposição a vírus e bactérias, entre outras situações. É importante saber que esse direito não é para todas as profissões, mas sim para aquelas em que a exposição a esses agentes nocivos é comprovada.

Como o adicional é calculado e quais são os graus de insalubridade

O valor do adicional de insalubridade não é fixo. Ele muda de acordo com o grau de risco ao qual o trabalhador está exposto. A lei estabelece três níveis:

  • Grau mínimo: corresponde a 10% do salário mínimo.
  • Grau médio: corresponde a 20% do salário mínimo.
  • Grau máximo: corresponde a 40% do salário mínimo.

Pra saber qual é o grau de insalubridade e confirmar se o ambiente de trabalho oferece riscos, é feita uma perícia técnica especializada. Esse processo envolve uma análise detalhada das condições do local e dos agentes que estão presentes.

Como você pode buscar esse direito

Pra garantir que você receba o adicional de insalubridade, pode seguir alguns passos importantes:

  • Verifique as condições de trabalho: O primeiro passo é identificar se o seu ambiente de trabalho tem elementos que podem ser considerados insalubres.
  • Solicite perícia técnica: Você pode pedir uma avaliação pericial oficial no seu local de trabalho para comprovar a insalubridade e qual é o grau.
  • Consulte o sindicato: O sindicato da sua categoria profissional pode te dar orientação e suporte jurídico pra pedir o adicional.
  • Negocie com o empregador: Em alguns casos, dá pra tentar conversar diretamente com a empresa para que eles reconheçam e paguem o benefício.
  • Recorra à Justiça do Trabalho: Se as tentativas anteriores não derem certo, você pode buscar seus direitos por meio de uma ação na Justiça do Trabalho.

É essencial que os empregadores forneçam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados e deem treinamentos para diminuir os riscos. No entanto, mesmo com o uso de EPIs, se a exposição a agentes insalubres continuar, o direito ao adicional pode ser mantido. Estar por dentro desses direitos é um passo fundamental para a sua proteção e valorização como trabalhador.

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