O governo federal está prestes a mudar totalmente o processo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. A proposta prevê exames práticos em carros automáticos e elétricos, além do fim da obrigação de frequentar autoescolas para as categorias A (motos) e B (carros de passeio).

O objetivo, segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, é simplificar e reduzir custos. Hoje, tirar a CNH pode custar mais de R$ 3 mil. Com as novas regras, o valor poderia cair para R$ 750 a R$ 1 mil.

Como funcionaria o novo processo

  • Prova teórica: poderá ser estudada de forma autônoma, por aulas presenciais, ensino a distância ou material digital da Senatran.
  • Prova prática: fim da exigência das 20 horas mínimas de aula. O candidato poderá treinar como preferir, inclusive com instrutores autônomos credenciados.

Esses instrutores passariam por cursos digitais autorizados e seriam registrados oficialmente na Carteira Digital de Trânsito.

Críticas e defesa do projeto

Entidades de autoescolas afirmam que a mudança pode aumentar o número de acidentes. O governo argumenta que as provas continuarão rigorosas e que apenas candidatos preparados conseguirão a aprovação.

Modelo internacional

A proposta segue exemplos de países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai, onde a formação de condutores é mais flexível.

Próximos passos

O texto está na Casa Civil e, se aprovado, será regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definirá as regras finais.

Se implementada, essa mudança pode não apenas reduzir drasticamente o custo da CNH, mas também transformar a forma como brasileiros aprendem a dirigir.

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Jornalista com registro no MT desde 2022, atuando na área desde 2019. Produtor de eventos desde 1998 e desenvolvedor web desde 2007, com foco em WordPress e conteúdo digital. No Estúdio Mídia, cuida da criação, edição e estratégia dos conteúdos.