Durante anos, os cosméticos coreanos dominaram o universo do skincare. Máscaras faciais, essências e rotinas com mais de 10 etapas viraram febre mundial com o chamado K-Beauty. Mas os tempos mudaram. Em 2025, essa febre perdeu força e deu lugar a uma nova obsessão: beleza minimalista e sustentável.
O que antes era sinônimo de inovação hoje já não desperta o mesmo interesse. Termos como “K-beauty” sumiram das redes sociais, enquanto consumidores passaram a priorizar produtos com menos impacto ambiental e rotinas mais práticas. A mudança de comportamento não veio por acaso. A avalanche de opções semelhantes, aliada à falta de novidades reais, saturou o mercado e abriu espaço para uma nova forma de cuidar da pele.
Por que o K-beauty perdeu espaço no mercado de beleza
O declínio começou quando marcas ocidentais passaram a oferecer produtos similares, porém adaptados às preferências locais. Além disso, a busca crescente por cosméticos com ingredientes naturais, produção ética e impacto ambiental reduzido virou critério decisivo de escolha.
Outro ponto crucial foi o excesso de lançamentos que pareciam mais do mesmo. Com tantos produtos parecidos, o consumidor deixou de perceber valor. A atenção se voltou para marcas regionais, que dialogam com o clima e as necessidades da pele de cada região, oferecendo soluções mais diretas e eficazes.
Beleza minimalista é a nova obsessão e não tem volta
Se antes o ideal era uma prateleira lotada de cosméticos, agora a tendência é o oposto: menos produtos, mais funcionalidade. A beleza minimalista conquistou espaço com rotinas mais enxutas, práticas e com menos impacto para o meio ambiente.
O novo foco está em cosméticos multifuncionais, ingredientes conhecidos e fórmulas simples. Nada de 10 passos para cuidar do rosto. A proposta atual é uma rotina rápida, eficaz e consciente.
Sustentabilidade virou prioridade na escolha dos cosméticos
O apelo ambiental chegou com força ao mercado da beleza. Embalagens recicláveis, ingredientes rastreáveis e transparência nos processos viraram exigência. Marcas que ignoram esse novo comportamento perdem espaço rapidamente.
Hoje, os consumidores não querem apenas um produto eficaz, mas também querem saber de onde ele veio, como foi feito e o que deixa para o planeta. Embalagens ecológicas, fórmulas biodegradáveis e práticas sustentáveis passaram a pesar tanto quanto os resultados na pele.
Ainda vale investir em produtos coreanos?
Mesmo fora dos holofotes, os cosméticos coreanos continuam com seu público fiel. Ainda são reconhecidos pela qualidade e pela textura agradável. Mas a escolha agora é muito mais criteriosa. Deixou de ser uma questão de tendência para se tornar uma questão de consciência.
Quem ainda usa K-beauty, o faz avaliando ingredientes, adequação ao próprio estilo de vida e responsabilidade ambiental das marcas. O legado dessa febre está vivo, mas o protagonismo foi tomado por um novo padrão de consumo: prático, sustentável e inteligente.