A deficiência de vitamina D vai muito além da saúde dos ossos. Ela pode se manifestar de formas curiosas e visíveis diretamente na pele, servindo como um sinal de alerta que muitas vezes passa despercebido. Condições como pele seca, erupções, acne persistente e até demora na cicatrização podem ter como raiz comum a baixa desse nutriente essencial.
Sinais que surgem na pele e quase ninguém associa à vitamina D
A pele seca e escamosa está entre os sinais mais típicos. Isso acontece porque a vitamina D é essencial para a renovação celular e para manter a hidratação natural da pele. Quando está em falta, a pele perde a capacidade de reter umidade, ficando áspera e sensível.
Outro sintoma menos óbvio são as erupções vermelhas e com coceira, como as da dermatite atópica. A vitamina D atua na modulação do sistema imunológico, e sua ausência pode intensificar processos inflamatórios. Além disso, a acne pode piorar com a deficiência desse nutriente, já que a vitamina D influencia diretamente o equilíbrio hormonal e o controle da produção de sebo.
Demorar mais para cicatrizar pequenos cortes ou feridas também pode ser um indício. A vitamina D participa da regeneração dos tecidos e da resposta imune, sendo essencial para uma recuperação eficiente da pele.
Doenças de pele podem piorar com a deficiência
Pacientes que convivem com psoríase, vitiligo, rosácea ou outras condições autoimunes podem notar um agravamento dos sintomas quando os níveis de vitamina D estão baixos. No caso da psoríase, as placas de pele seca tendem a se tornar mais espessas e incômodas. Já a rosácea pode apresentar vermelhidão persistente e inflamação mais intensa.
O mesmo vale para o vitiligo, que pode se tornar mais agressivo na ausência da vitamina, justamente por seu papel regulador do sistema imunológico.
Como prevenir os efeitos da deficiência de vitamina D na pele
A maneira mais natural de estimular a produção de vitamina D é através da exposição solar moderada. Basta cerca de 15 minutos de sol por dia, preferencialmente nos horários mais seguros, para o corpo começar a produzir a substância.
Na alimentação, peixes gordurosos como salmão e sardinha, gema de ovo e alimentos fortificados com vitamina D devem ser incluídos com regularidade. Em casos de baixa exposição ao sol ou condições específicas de saúde, a suplementação pode ser necessária, sempre com orientação médica.
Consultas dermatológicas frequentes ajudam a identificar precocemente alterações na pele relacionadas à deficiência da vitamina D, facilitando um tratamento mais eficaz.
Se sua pele está ressecada, irritada ou cicatrizando devagar, pode não ser apenas um problema estético. É o seu corpo pedindo vitamina D.