Todo mundo já deu aquele “migué” pra cancelar um rolê e, acredite, o tipo de desculpa que você usa pode revelar exatamente de qual década você veio. Das ligações formais dos anos 60 aos memes sincerões da Geração Z, o jeito de furar compromissos evoluiu junto com a sociedade (e com a internet, claro).
Nascidos entre 1960 e 1979: a era do dever
Essa galera costuma jogar na segurança: “meu filho passou mal”, “surgiu um problema no trabalho”, “preciso terminar um relatório”. São desculpas sérias, respeitáveis e com zero espaço pra discussão. O foco é manter a imagem de responsabilidade intacta.
Geração de 1980 a 1989: o autocuidado reina
Aqui começa o papo de “não tô bem emocionalmente” ou “preciso de um tempo pra mim”. Essa turma foi a primeira a colocar sentimentos em pauta, com aquele tom de “desculpa, mas tô priorizando minha saúde mental”.
Nascidos nos anos 90: o ghosting técnico
Cresceram na transição do mundo analógico pro digital, e isso se reflete no estilo de furar compromissos. “A bateria acabou”, “perdi a noção do tempo”, “tava sem sinal” são clássicos dessa geração que, às vezes, simplesmente some sem explicar muito.
Geração dos anos 2000 pra frente: o sincerão memeiro
Com eles, não tem drama. “Não tô afim”, “prefiro ficar de pijama”, ou simplesmente mandam um meme com cara de preguiça. A sinceridade virou charme, e o cancelamento virou conteúdo de story.
O que tudo isso mostra?
Que as desculpas mudam, mas o hábito de cancelar segue firme, agora com um toque de humor, emoção ou estratégia. Seja por responsabilidade, saúde mental ou puro cansaço social, cada geração encontra seu jeitinho de sair pela tangente.
E aí, qual desculpa é a sua cara?