Os refrigerantes mais populares do Brasil continuam apostando alto no açúcar para garantir sabor e fidelidade do público. De acordo com dados nutricionais atualizados em 2025, algumas marcas chegam a ultrapassar 38 gramas de açúcar em uma única lata de 350 ml.

A Fanta Laranja e Fanta Uva lideram com 38g por lata, seguidas pela Coca-Cola com 37g. Guaraná Antarctica e Pepsi empatam com 36g, enquanto Sukita e Dolly Guaraná variam entre 35g e 36g. Já Sprite e Schweppes Citrus apresentam entre 33g e 34g, e até mesmo a H2OH! Limão, conhecida como opção mais leve, pode conter até 30g dependendo da versão.

Açúcar oculto em uma simples lata: o que você realmente está bebendo

Para se ter uma ideia, uma lata comum desses refrigerantes equivale a cerca de oito colheres de chá de açúcar. Isso já ultrapassa a recomendação diária de ingestão de açúcar segundo padrões internacionais. Em momentos como festas ou reuniões familiares, consumir duas ou mais latas se torna comum, aumentando ainda mais esse excesso de forma quase imperceptível.

Por isso, atenção aos rótulos e à frequência de consumo é essencial. Comparar versões tradicionais com as zero açúcar pode evitar abusos, especialmente entre crianças, que são mais vulneráveis aos efeitos do excesso de açúcar.

Por que o excesso de açúcar nos refrigerantes é um problema sério para a saúde

O consumo frequente de refrigerantes com alto teor de açúcar está diretamente ligado ao aumento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e cáries. O açúcar em forma líquida é rapidamente absorvido pelo organismo, o que potencializa os danos.

Além disso, o paladar pode ser alterado com o consumo constante dessas bebidas, levando à rejeição de alimentos naturais e menos doces. Entre os efeitos mais comuns estão picos de glicose, alterações de humor e até aumento da sede após o consumo.

Crianças expostas desde cedo tendem a desenvolver hábitos alimentares prejudiciais, o que reforça a importância de escolhas mais conscientes.

Como transformar o consumo de refrigerantes dentro de casa

Pais e responsáveis têm um papel fundamental nesse processo. Limitar o consumo a momentos especiais e oferecer opções como sucos naturais ou chás gelados sem açúcar ajuda a criar uma nova relação com as bebidas.

Outra dica importante é envolver as crianças na leitura de rótulos, mostrando na prática o quanto cada produto contém de açúcar. Isso torna o processo educativo e cria consciência desde cedo.

Estratégias simples para reduzir o consumo sem abrir mão do prazer

Reduzir não significa cortar completamente. Escolher copos menores, dividir uma lata ou estabelecer dias específicos para consumo já trazem bons resultados.

Alternar com bebidas mais naturais ou as versões zero açúcar também é uma saída equilibrada. O importante é manter o controle e evitar excessos disfarçados no dia a dia.

O impacto positivo de cortar o excesso de açúcar da rotina

Menos açúcar significa mais disposição, melhor digestão e noites de sono mais tranquilas. Com escolhas conscientes, os benefícios aparecem em pouco tempo e ajudam a manter o bem-estar no longo prazo.

Ao reduzir o consumo de refrigerantes açucarados, você não perde o sabor, mas ganha mais saúde e qualidade de vida. E o melhor: sem abrir mão dos momentos de prazer à mesa.

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