Durante anos, ele foi sinônimo de limpeza e higiene pessoal. Mas agora, o papel higiênico entrou na mira da ciência e o que foi descoberto levanta um alerta que ninguém pode ignorar.

Pesquisadores identificaram que o papel higiênico comum pode conter substâncias químicas perigosas conhecidas como “contaminantes eternos”. São compostos que não se decompõem no meio ambiente nem no nosso corpo, e podem causar danos à saúde a longo prazo.

Entre essas substâncias estão os PFAS, componentes associados a riscos graves como distúrbios hormonais e até câncer. E o pior: eles estão presentes mesmo em marcas recicladas ou “ecológicas”. O problema se agrava quando o papel é tratado com branqueadores químicos, tudo em nome de uma aparência mais “limpa” e branca.

Os dados são assustadores. Em alguns países da Europa, o papel higiênico é responsável por quase 90% desses contaminantes nos sistemas de esgoto. A água contaminada, por sua vez, volta para o meio ambiente e, inevitavelmente, para nós.

Diante disso, especialistas começam a recomendar uma mudança real de hábitos: menos papel, mais água. Métodos como duchas higiênicas e bidês, comuns em outros países, surgem como alternativas muito mais seguras, higiênicas e sustentáveis.

Claro, isso exige uma mudança cultural. Afinal, estamos falando de um mercado bilionário, acostumado a vender a ideia de que papel é sinônimo de limpeza. Mas quando a ciência mostra o contrário, é hora de rever certezas.

Evitar o uso excessivo, escolher produtos livres de aditivos químicos e apostar em alternativas como bidês são atitudes simples que podem fazer uma enorme diferença para a sua saúde e para o planeta.

Porque no fim das contas, o conforto imediato não vale o risco de uma exposição silenciosa e contínua a substâncias que não deveriam estar em contato com a nossa pele.

Perguntas frequentes sobre o uso do papel higiênico

O papel higiênico realmente faz mal à saúde?
Alguns tipos, sim. Especialmente os que contêm PFAS e branqueadores químicos, que podem ser absorvidos pela pele.

Bidê é mais higiênico que papel?
Sim. O uso de água para higiene íntima é mais eficaz e reduz o contato com substâncias químicas.

Existe papel higiênico 100% seguro?
Alguns são feitos sem branqueadores ou químicos agressivos, mas ainda assim podem conter traços de contaminantes.

Desodorantes íntimos ou lenços umedecidos são melhores?
Não necessariamente. Muitos também contêm ingredientes prejudiciais. O ideal é optar por água sempre que possível.

Vale a pena investir em duchas higiênicas?
Com certeza. Além de mais higiênicas, reduzem o consumo de papel e os impactos ambientais.

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