Sabe aquela gordurinha teimosa na barriga que parece não ir embora de jeito nenhum? Pois é, ela pode ser bem mais perigosa do que só um incômodo estético. Estamos falando da gordura visceral, um tipo de gordura que se esconde ao redor dos órgãos vitais, como fígado, coração e rins, e que pode colocar sua saúde em risco sem dar nenhum sinal óbvio.
E o pior: até quem tem o corpo aparentemente magro pode estar com os níveis dessa gordura lá em cima. O famoso “magro por fora, gordo por dentro”.
Por que a gordura visceral é tão perigosa?
Diferente da gordura subcutânea (a que fica logo abaixo da pele), a visceral é altamente inflamatória e está ligada a doenças graves como diabetes tipo 2, hipertensão, Alzheimer, Parkinson, problemas no fígado e até risco de infarto. Estudos mostram que ela acelera o declínio cognitivo e pode afetar a memória já a partir dos 40 anos.
Como saber se você tem gordura visceral em excesso?
O jeito mais fácil é medir a circunferência da cintura. Segundo especialistas:
- Mulheres com cintura acima de 88,9 cm
- Homens com cintura acima de 101,6 cm
… já devem ligar o alerta. Balanças de bioimpedância e exames como a DEXA também ajudam a ter um diagnóstico mais preciso.
Como eliminar a gordura visceral de forma eficaz?
Nada de fórmulas milagrosas. O caminho é velho conhecido: mudança de estilo de vida, com foco em três pilares principais:
Exercício físico regular
Caminhada, corrida, bicicleta, natação… e, principalmente, musculação! Exercícios de força aumentam a massa magra e ajudam a queimar essa gordura invisível.
Alimentação balanceada
A melhor dieta para isso? A dieta mediterrânea. Rica em vegetais, azeite de oliva, grãos integrais, frutas e oleaginosas. Ela reduz a gordura abdominal e ainda protege o coração.
Jejum intermitente
Controlar a janela de alimentação, como comer das 11h às 17h, pode ajudar a reduzir os níveis de gordura visceral quando combinado com boa alimentação e exercícios.
Resumo direto ao ponto:
A gordura visceral é silenciosa, traiçoeira e perigosa. Mas dá pra eliminar com atitude e disciplina. Mexa o corpo, ajuste sua dieta e, se possível, teste o jejum com acompanhamento profissional. Sua barriga agradece. E sua saúde também.