Uma nova modalidade de financiamento imobiliário promete facilitar o acesso à casa própria ao permitir que o saldo da poupança seja usado como parte da entrada do imóvel. A medida amplia as opções de crédito, reduz barreiras para compradores e pode estimular a concorrência entre bancos, o que tende a impactar juros e condições de pagamento.
Como funciona
No modelo tradicional, o comprador precisava apresentar o valor da entrada com recursos próprios, sem integrar o saldo da poupança ao financiamento. Agora, esse montante poderá ser considerado no cálculo, aumentando o valor financiado ou melhorando as condições do contrato.
O formato beneficia as duas partes: o cliente ganha poder de compra e o banco conta com garantias adicionais de recursos já depositados e de liquidez imediata.
Impacto esperado
Especialistas acreditam que a mudança pode impulsionar as vendas de imóveis, especialmente entre famílias de menor renda que têm saldo acumulado, mas não conseguiam atingir o valor mínimo de entrada. A expectativa é também de maior competição entre instituições financeiras, redução de taxas e menos burocracia.
Quem pode se beneficiar
A novidade não se limita a programas habitacionais populares. Qualquer comprador com saldo na poupança poderá utilizá-lo, seja para financiar imóveis novos ou usados. Isso pode acelerar decisões de compra, sobretudo em regiões metropolitanas, onde a entrada costuma ser mais alta, e em cidades do interior que buscam atrair novos moradores.
Avanço no acesso à moradia
Analistas apontam que a medida democratiza o acesso à habitação, permitindo que famílias transformem recursos antes parados em um investimento duradouro. Com os juros em queda e o mercado imobiliário em recuperação, o momento pode ser estratégico para quem vinha adiando o sonho da casa própria.
