O Bitcoin voltou a chamar atenção do mercado financeiro nesta sexta-feira, 11 de julho, ao atingir a máxima histórica de US$ 118.869,98. Mesmo após uma leve retração, a criptomoeda ainda encerrava o dia com valorização expressiva, cotada a US$ 117.683,98, alta de 3,76%. O Ethereum também avançava, com 6,47%, negociado a US$ 2.994,48, segundo dados da Binance.

O movimento de alta ocorre em um ambiente de forte otimismo, impulsionado por expectativas de corte nos juros dos Estados Unidos em setembro, maior entrada de recursos nos ETFs de criptomoedas à vista e, principalmente, sinais positivos no campo regulatório.

Nos bastidores do Congresso americano, três projetos de lei voltados ao setor cripto devem entrar em pauta na próxima semana. São eles: a Lei CLARITY, que busca estabelecer regras claras para o mercado de criptoativos; o projeto Genius, que trata da regulamentação de stablecoins; e uma proposta que proíbe o Fed de criar moedas digitais de banco central voltadas para pessoas físicas.

Para analistas, a combinação entre avanço regulatório, expectativa de queda nos juros e fluxos contínuos para ETFs pode empurrar o Bitcoin além dos US$ 120 mil ainda em julho. A estrategista da Pepperstone, Dilin Wu, acredita que esse patamar será testado em breve, enquanto o analista Ryan Lee, da Bitget Research, projeta a quebra dessa barreira até o fim do mês.

Outro ponto importante, segundo Fabio Plein, diretor da Coinbase para as Américas, é que a alta atual não está sustentada por posições alavancadas, mas sim pelo mercado à vista. Isso significa uma demanda mais sólida e orgânica, o que sugere uma trajetória de crescimento mais sustentável.

Com esse cenário, o Bitcoin encerra a semana em alta consistente e reforça o otimismo de quem aposta em novos recordes no curto prazo. A expectativa agora se concentra nas decisões do Fed e na movimentação do Congresso americano, que podem dar o impulso final para que a maior criptomoeda do mundo atinja os tão esperados US$ 120 mil.

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