Se você costuma fazer lives para uma audiência pequena, uma mudança recente pode te impedir de continuar. Agora, só quem tem pelo menos 1.000 seguidores em conta pública poderá iniciar transmissões ao vivo.

A medida, implementada por uma das principais redes sociais do momento, já está valendo e tem deixado muitos usuários frustrados, especialmente criadores iniciantes e perfis menores, que viam nas lives uma forma de se conectar diretamente com seus seguidores.

Por que a regra mudou

Segundo a empresa responsável pela plataforma, o objetivo é melhorar a experiência das lives e valorizar conteúdos com mais engajamento. A ideia é reduzir o número de transmissões sem audiência relevante e facilitar a moderação de conteúdos ao vivo, que muitas vezes acabam violando as diretrizes da comunidade.

Além disso, lives de contas com poucos seguidores geram pouco retorno em visualização e demandam os mesmos recursos técnicos, o que aumenta os custos da empresa sem benefício proporcional.

Impacto direto nos criadores de conteúdo

A nova exigência afeta principalmente quem está começando. Muitos usuários usavam as lives como forma de testar formatos, interagir de forma espontânea ou apresentar produtos e serviços em tempo real. Agora, esses criadores terão que buscar outras estratégias para crescer primeiro e só então liberar o recurso de transmissão.

Por outro lado, para quem já tem uma base consolidada, a mudança promete tornar o ambiente mais “limpo”, com menos lives aleatórias e maior destaque para conteúdos realmente relevantes.

Tendência entre grandes redes

A nova política segue o mesmo caminho de outras plataformas populares, como o TikTok, que já exige 1.000 seguidores para liberar lives. Já o YouTube tem uma política mais flexível: canais com apenas 50 inscritos podem fazer transmissões ao vivo.

Cada rede adota regras diferentes conforme seu público e modelo de negócios, mas a tendência é clara: aumentar o controle e melhorar a qualidade do conteúdo ao vivo.

Alternativas para continuar interagindo

Mesmo sem poder abrir lives, usuários com menos seguidores ainda têm opções para manter o contato com o público:

  • Usar Stories, enquetes e perguntas.
  • Entrar como convidado em lives de outros perfis.
  • Participar de comunidades colaborativas que ajudam a crescer organicamente.
  • Utilizar plataformas externas de transmissão, que não impõem essas restrições.

O que esperar daqui pra frente

Essa não é a única mudança em andamento. A plataforma também vem testando novos recursos no feed, como reposts e aceleração de vídeos curtos, tudo inspirado em tendências de outras redes. Ficar de olho nessas atualizações pode fazer a diferença na forma como você cria e engaja seu conteúdo.

A restrição nas lives mostra que o foco agora é oferecer mais segurança, relevância e qualidade, mesmo que isso signifique limitar o acesso a alguns recursos.

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