Em menos de um ano no topo das lojas de aplicativos, a Shopee provou que não está no Brasil para competir de igual para igual, mas para dominar.
Com frete grátis, descontos agressivos e foco total no celular, a plataforma de Singapura conquistou milhões de usuários e tirou o sono de rivais como Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza.
O segredo do crescimento
Lançada em 2015 pelo Sea Group, a Shopee nasceu para o mundo mobile, permitindo que qualquer pessoa abrisse sua loja online em minutos.
No Brasil, encontrou o cenário perfeito: população conectada, uso massivo de smartphones e apetite por promoções.
Campanhas com celebridades, jingles que viraram meme e eventos de desconto como 11/11 e 12/12 ajudaram a transformar a marca em fenômeno.
Apoio aos pequenos vendedores
Durante a pandemia, milhares de comerciantes migraram para a Shopee.
A isenção de taxas no início e o suporte logístico criaram um ambiente atrativo para quem queria vender online rápido e com custo baixo.
Essa estratégia gerou o chamado “efeito rede”, trazendo mais vendedores e, consequentemente, mais compradores.
Diferenciais que conquistaram o público
- Aplicativo leve e rápido, que funciona até em celulares simples
- Frete grátis para diversos produtos
- Descontos relâmpago e cupons diários
- Forte presença nas redes sociais com vídeos e memes
Desafios para continuar no topo
Para manter o crescimento, a Shopee teve que expandir centros de distribuição, fechar parcerias logísticas e se adaptar às novas regras de importação, como a “taxa das blusinhas”.
Mesmo com as mudanças, segue como um dos aplicativos mais baixados do país.
O futuro do “rei das vendas”
A expectativa é que a Shopee cresça de forma consistente até 2028, apostando em preços competitivos, logística eficiente e novos serviços como ShopeePay e crédito ao consumidor.
Com a disputa cada vez mais acirrada, a empresa já mostrou que sabe jogar para vencer e não parece disposta a largar o trono.
