Se você anda sentindo um cansaço fora do normal, formigamento nos braços ou nas pernas, cãibras sem motivo ou até irritabilidade sem explicação, é hora de prestar atenção em um detalhe muitas vezes ignorado: os níveis de magnésio no seu organismo. Esse mineral é peça-chave para o funcionamento do corpo, mas pouca gente percebe quando ele começa a faltar.
O magnésio participa de mais de 300 funções vitais. Ele regula a função muscular, equilibra o sistema nervoso, dá suporte à saúde do coração e influencia diretamente na qualidade do sono e na produção de energia. Ou seja: sem ele, o corpo entra em pane. E o problema é que os primeiros sinais da deficiência são sutis e quase sempre ignorados.
Sinais de que você pode estar com deficiência de magnésio
O corpo começa a dar alertas claros quando o magnésio está em baixa. Veja os mais comuns:
- Fraqueza constante, mesmo dormindo bem
- Dormência e formigamento nos braços, pernas ou mãos
- Cãibras frequentes ou contrações musculares involuntárias
- Batimentos acelerados ou irregulares
- Irritabilidade, ansiedade e dificuldades para dormir
- Dores de cabeça mais recorrentes
Se esses sintomas são constantes, não é apenas estresse ou má postura: pode ser um pedido de socorro interno.
Quem tem mais chance de sofrer com a falta de magnésio?
Algumas pessoas estão mais vulneráveis ao problema sem nem saber. É o caso de quem:
- Tem alimentação pobre em vegetais e sementes
- Usa diuréticos ou remédios para pressão, refluxo ou diabetes
- Tem problemas digestivos que afetam a absorção de nutrientes
- Está em fases de maior demanda, como crescimento, gravidez ou amamentação
- Tem mais de 60 anos, faixa etária em que a absorção de minerais diminui naturalmente
Nesses casos, mesmo com uma dieta razoável, o corpo pode não estar absorvendo o magnésio como deveria.
O que comer para repor o magnésio de forma natural
A boa notícia é que você pode corrigir essa deficiência no dia a dia, direto pelo prato. Os alimentos mais ricos em magnésio são fáceis de incluir na rotina:
- Sementes (abóbora, girassol, gergelim)
- Oleaginosas (amêndoas, castanhas, nozes)
- Folhas verdes escuras (espinafre, couve, agrião)
- Frutas como abacate e banana
- Feijão, lentilha e grão-de-bico
- Aveia, arroz integral e outros cereais integrais
Vale lembrar: o modo de preparo influencia. Quanto menos cozidos e mais naturais, maior a preservação do mineral.
Quando considerar suplementação
Se mesmo com mudanças na alimentação os sintomas não diminuírem, pode ser que só a comida não esteja dando conta. Nesses casos, o uso de suplemento pode ser necessário, mas só com orientação profissional. O ideal é avaliar os sintomas e, se necessário, fazer exames para verificar os níveis do mineral no sangue.
Evite comprar suplementos por conta própria. O excesso de magnésio também pode causar efeitos adversos, como diarreia, náusea e pressão baixa.
Seu corpo dá sinais: é só aprender a escutar
Fraqueza, cãibras e dormência não são normais. São sinais claros de que algo está fora do lugar. Cuidar da alimentação e observar como o corpo responde é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio. E quando necessário, buscar ajuda especializada faz toda a diferença.
Pequenos ajustes no que você come e na sua rotina podem ser suficientes para recuperar energia, estabilidade emocional e saúde muscular, sem precisar passar por tratamentos complexos. Seu corpo sabe o que precisa. Basta você ouvir.