Você sabia que dar comida para pombos pode custar caro? Em Balneário Camboriú, Santa Catarina, uma nova lei está prestes a entrar em vigor e quem for pego alimentando essas aves pode ter que pagar uma multa de R$ 430. A medida, que já era discutida há algum tempo, busca controlar a população de pombos na cidade e evitar os problemas de saúde e infraestrutura que eles podem causar.

A iniciativa de multar quem alimenta pombos não é exclusiva de Balneário Camboriú. Cidades em diversos lugares do mundo já adotaram medidas parecidas, como Veneza, na Itália, famosa por seus pombos, mas que proibiu a alimentação para proteger monumentos e a saúde pública. A justificativa por trás dessas ações é clara: o excesso de pombos em áreas urbanas é um problema sério.

Os problemas causados pela superpopulação de pombos

Embora muitas pessoas vejam os pombos como inofensivos e até gostem de alimentá-los, a superpopulação dessas aves em áreas urbanas traz uma série de complicações:

  • Saúde pública: Pombos podem ser vetores de diversas doenças, como criptococose, histoplasmose e salmonelose. Essas doenças podem ser transmitidas aos humanos através do contato com as fezes secas das aves, que podem se espalhar pelo ar.
  • Danos ao patrimônio: As fezes dos pombos são corrosivas e podem causar danos significativos a edifícios históricos, monumentos, veículos e outras estruturas, gerando altos custos de manutenção e limpeza para o poder público e para os proprietários.
  • Pragas urbanas: A presença de muitos pombos atrai outras pragas urbanas, como ratos, baratas e carrapatos, que se alimentam dos restos de comida deixados para as aves.
  • Poluição: As fezes e penas dos pombos contribuem para a sujeira e a poluição visual das cidades.

Por que a multa é necessária?

A multa, nesse contexto, surge como uma ferramenta para desestimular a prática de alimentar os pombos. O principal motivo da proliferação dessas aves em áreas urbanas é justamente a grande oferta de alimento. Com comida fácil disponível, eles se reproduzem mais rapidamente e em maior número, agravando todos os problemas citados.

A intenção da lei não é punir, mas educar a população sobre os riscos e os impactos negativos que a superpopulação de pombos pode trazer. Ao reduzir a oferta de alimentos, a ideia é que a população de pombos diminua naturalmente, buscando outras fontes de alimento ou se dispersando, o que contribui para o bem-estar de todos na cidade.

Como a lei será aplicada em balneário camboriú?

A expectativa é que a fiscalização em Balneário Camboriú seja realizada por agentes da prefeitura, com foco em áreas onde a concentração de pombos é maior, como praças e calçadões. É provável que, antes da aplicação das multas, haja campanhas de conscientização para informar os moradores e turistas sobre a nova regra e os motivos por trás dela.

Para evitar ser multado, o recado é claro: evite alimentar pombos em espaços públicos e orientar outras pessoas sobre a importância de não fazer isso. Essa é uma medida que, no longo prazo, visa a um ambiente urbano mais saudável e seguro para todos.

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