Você já ouviu que precisa tomar dois litros de água por dia, certo? Mas o que ninguém te conta é que, em certos casos, beber água em excesso pode ser tão perigoso quanto não beber o suficiente. A obsessão pela hidratação virou um hábito, mas está começando a preocupar especialistas e por bons motivos.

Nosso corpo precisa de água para quase tudo: controlar a temperatura, ajudar na digestão, manter os órgãos funcionando. Mas quando a quantidade ingerida ultrapassa o que os rins conseguem filtrar, o risco é real: o sangue se dilui demais e os níveis de sódio despencam. Isso desencadeia um quadro chamado hiponatremia, que pode causar dores de cabeça, confusão mental, inchaço no cérebro e até coma.

Isso acontece, principalmente, com quem bebe grandes quantidades de água em pouco tempo ou durante atividades físicas intensas sem repor os sais minerais perdidos. Atletas de corrida, por exemplo, estão entre os mais afetados. E o curioso é que a maioria acha que está se cuidando, quando, na verdade, está correndo risco.

Então como saber o quanto beber?

A verdade é que não existe fórmula mágica. Dois litros por dia podem ser demais para uns e pouco para outros. Tudo depende do clima, do seu corpo, do nível de atividade e até da alimentação. A melhor regra é prestar atenção na sede e observar a urina. Cor clara? Ok. Incolor demais, o tempo todo? Pode ser exagero.

Outro ponto que confunde é o “vício” psicológico de beber água. Algumas pessoas andam com a garrafinha o dia inteiro e tomam sem necessidade real. Isso não é saudável é excesso.

O alerta vale especialmente para quem faz exercícios ou segue influenciadores que vendem a ideia de que água é cura para tudo. Hidratar é vital, sim. Mas em excesso, vira veneno.

Entender o próprio corpo, ajustar os hábitos e equilibrar a hidratação é o que realmente protege sua saúde. Mais nem sempre é melhor. E quando se trata de água, a moderação pode ser a escolha mais inteligente.

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